Você é respiração errante!
Cálice do meu sangue transbordante, nessas veias.
Deserto nos sonhos acalentados, nesse devaneio!
Lágrimas, solidão, ilusão, lamento,
fantasma, no prelúdio dessa entrega!
Você é desejo, abismo, reencontro!
É incêndio na cama, em leves ritmos…
Sempre maciez nesses tempos corrosivos.
Você é fogueira que arde, nessas noites frias.
Ardente, nesse lento deslizar de pernas.
Abundante nessa entrega plena,
semeando confidência, nessa boca escancarada.
Você é plenitude transparente, entre sussurros complacentes.