Condenado

Condenado

Olhos vagos entre um fictício cais e minhas lembranças.

Um porto de partidas e chegadas dessa vida e sentimentos,

desses desencontros, desses pensamentos e olhares vagos.

Uma paisagem longínqua, desenhando contornos nessa noite.

Indecifrável turbulência a perscrutar esses momentos tênues.

Meus lamentos, minhas saudades, minhas ausências, se refazem.

Tantas angústias seculares dentro de mim, me desnuda nessa alcova.

Meu amor se desalinha, se desvenda, me condena, não perdoa.

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Triste como um fado cheio de melancolia e belo como un poema escrito ao amanhecer
felicidades

Muchas gracias. Hasta pronto

Puerto de saudades y desencuentros. Bello poema. Saludos.

Gracias
Hasta pronto