As arestas

Esbocei poesias penetrando os segredos da minha amada!

Refletido no jardim da minha infância, encontrei lembranças,

entre sonhos, canções, tristezas, persegui minha amada.

Rompi amarras na poesia, na canção da minha amada!

Sobrepujei barreiras na construção da minha vida

(ao lado dessa amada).

Busquei esse êxtase entre olhares cúmplices, nessa alvorada.

Hesitante persegui seus beijos nessa fria madrugada…

Fortalecido, explorei todas as arestas, todas as amarras.

Construí poesias para minha amada nessa oferenda.

Entre barreiras intransponíveis penetrei no quarto dessa amada.

Nessa noite enorme absorvi o calor dela, da amada.

Nessa insônia febril, deleitei-me ao calor dessa mulher amada.

Entre desejos plácidos possui intensamente essa mulher amada.

Entre sussurros reconstruí poesias embalando sonhos.

Sonhos e desejos, no deleite dessa boca amada!

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