Silêncio

Silêncio

Silêncio entre palavras me afligem.

São intensos desencontros que se espalham,

a esmo, entre delírios germinados nessa noite.

Nesses gestos derradeiros eu me rendo,

ao aconchego dessa cama cúmplice.

Renascem com o tempo esse amor intenso.

Impossível não desejar esses momentos plenos.

Alcançando novos voos, tanta liberdade!

Entre súplicas, convites, promessas, amanheço.

Silêncio nesse quarto me encanta, amor que suplanta.

Estimulante surpresas me ofertas, me enlouquece.

Tua boca quente me devora, me invade, me abrasa.

Armadilha entre emoções, desejos, entre proezas.

Rompendo amarras te cativo nessas volúpias,

entre coxas e bocas frementes, nesses regozijos.

Explorar teus contornos em deleite, nesse silêncio.

Gemidos e suspiros em noites plenas, extasiam.

Sou todo teu nesses olhares mudos e ardentes.

Férvido delirar, delírios irremediáveis, abrasamento.

Sopro violento nessas tormentas, nessa seiva,

nessa boca carnuda e úmida, sempre meiga.

Só arrebatamento nutrido dessa seiva, nesse corpo.

Deleite de desejos nesses aromas inebriantes,

nessa noite de prazer, nessa paixão ardente,

embriagando essa etérea magia, nesse espaço ermo.

Silêncio é o que fica nesse universo!

Fluidos que me invadem, nessa noite escura.

Desnudo permaneço entre grutas refulgentes.

Desamparado entre beijos eu me rendo.

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Gracias por su atención.