Ser criança

Quando a vejo, sinto florescer essa infância e alegria,

desabrochando nesse corpo, de mão dadas com o mundo.

Essa criança que inventa, que gira, derrama brandas alegrias.

Canta canções ternas, entre cirandas e sonhos nessa infância.

Sinto alegria e esperanças, tempos transparentes de esperança.

Desejos e medos, alimentando suas noites, entre histórias e sonhos.

Teus dias entre suspiros febris e sorrisos alimentam essa infância,

cheio de ternura, amanheceres, nesses esconderijos, nessas aventuras…

Terna criança, descobre, pergunta, pulando cordas, nessa meiguice.

Nesses olhares e passos errantes, nesses brinquedos e nessas alegrias.

Entre sonhos e aflições, dorme essa criança nessa noite tão frágil.

Teus bonecos de trapos se misturam nesses sonhos, nessa casa.

Floresce teus sonhos, desejos e fantasias, nesse tempo passando.

Amanheces tantas vezes aflorando essa magia, esse encanto,

sem sobressaltos, sem reticências, nem indagações, sem medo,

ousando voos imprecisos, precipitando ilusões, nessa paisagem.

Todas as curiosidades nasceram em ti, nessas brincadeiras,

saltando, correndo, nessa meiguice, nesse abrigo, nessa infância.

Ser criança é sonhar, pensar, imaginar, ter medo da escuridão.

Assim dormem as crianças, tropeçando nesses tempos, nessas ilusões…

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