Ah, poeta!

Quem é esse poeta,

que acalanta minha alma solitária,

nessas noites de frio, de solidão e sedução,

lendo suas poesias nesse emaranhado de palavras?

Esse poeta que se revela nessas construções desses poemas,

vagando entre folhas, entre rimas, entre suspiros?

Entre sonhos, nessas frágeis páginas, esse poeta!

Esse poeta escreve meus sentimentos e desamparos.

Ah, a poesia pintada com palavras errantes,

precipitando sentimentos, inundando minha casa!

Ah, poeta com seus poemas arfantes, com suas rimas.

Rimas deslizante pela noite, entre sonhos e deleites!

Essa poesia que desperta meus sentidos,

nessas abstrações e efusões de tristezas, alçando voo!

A poesia desabrochando nesses poemas,

de um poeta avassalador, nesses cânticos de amor.

Ah, poeta que embala com seus livros, tanta poesia!

Puros e genuínos poemas, arrefecendo minha dor,

com seus versos, esse poeta canta nesses poemas,

tantas angústias, tantos suspiros, com olhares atentos e clamor.

Esse poeta inundando de palavras minhas insônias,

liberando inquietações nos meus sentimentos sufocados.

Perverso esse poeta, em suas indagações provocantes,

nesse despojamento de palavras me deleito, me entristeço.

Ah, poeta que inunda minhas noites com seus arpejos, com sua dor!

Meu poeta companheiro, nessas noites solitárias, entre murmúrios,

deixando-me enternecido com seus versos e rimas, rimando sua dor de amor…

Esse poeta confidente vai refazendo meu desalento e desamor…

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